Expressividade do corpo: um relacionamento

COMUNICAÇÃO | Expressividade do corpo: um relacionamento

Benoit Lesage

Evocaremos a expressividade – que vamos distinguir da expressão – como construção. Interrogando a própria palavra: o ex- que designa o trajecto, e apressão que remete para um efeito. O sujeito/indivíduo que constantemente gerancia um equilíbrio de pressões, pode construir esta pressão, modúla-lo, para formalizar, de uma maneira gestual, vocal, gráfico, pictórico, verbal. Isso leve a realizar – para que fosse real, ex-istente – e actualizar conteudos de pensamento, e ficando aquém de impressões, sensações, impensadas que fazem da nossa subjectividade. Nós veremos tirando de situações clínicas que a expressividade – a do corpo, quanto a nós – longe de ser esta configuração fora é uma poïêsis, um ato constructor de si mesmo e da relação.