ATELIER | Trata-se antes de mais de não compreender … mas de ser no seu corpo incarnado

Marc Vachez & Philippe Mercier

O gesto como extensão do corpo-psique nem sempre tem uma definição precisa, lógica e universal, mas um significado subjetivo singular. Este trabalho envolve uma parte da improvisação e abertura ao imaginário, como podem ser uma porta e uma janela. Cada um contará uma história específica e singular a partir de um objeto íntimo. Os nossos trabalhos sobre o imaginário evocarão percursos como podem ser os trajectos singulares desde o nascimento até a morte.

Essa intervenção será co-animada por um encenador e ator profissional, e por um psicanalista observando o que se realiza na evocação dos trajectos singulares, iluminando o que faz sentido no que é apresentado por cada um e pelo coletivo. Philippe convida-o a jogar, lá onde Marc o convida a sentir e a expressar a emoção por que está a passar.

As referências dos intervenientes são o teatro e a psicanálise nesse apelo ao “espaço imaginário ou à outra cena”, como gostava de dizer Octave Mannoni na sua transmissão da análise.